domingo, 16 de outubro de 2011

sem título

Estou sentindo tudo e estou sentindo nada. Estou em uma faca de dois gumes. Quem inventou o amor, me explica por favor!!! Alguém me diz o que aconteceu!!! E o que acontece! Tá tudo tão complexo! Parece que o amor me envelheceu, me tornou chato. Não! Não seria o amor o verdadeiro antídoto desses sintomas? Não seria o amor que faz com que você se sinta mais novo e "legal"? Então, como toda regra tem uma exceção, é claro que eu deveria ser essa exceção. Só eu que acredito num "Romeu e Julieta"? Só eu que acredito nos finais felizes? Só eu que choro quando assisto o episódio do Chaves em que acusam ele de ladrão? Será que só eu que chorei quando todo o Rock in Rio cantou "Tempo Perdido"? Será? Será que eu sou o único a ter problemas? Será que eu sou o único que acredita que os problemas tem solução?
Pra quê tudo isso? Pra quê nascemos se sabemos que vamos morrer? Pra quê insistimos em nos dar bem se na verdade nós não fazemos a mínima idéia do que está por vir no dia seguinte? Você já se perguntou como vai ser seu dia seguinte? É? Já perguntou? Já parou antes de dormir e pensou em como vai ser o seu dia seguinte? Já pensou com que roupa você vai, qual caminho você vai, a que horas você vai, como você vai?
Ok, ok. Se você já fez isso umas quatro vezes foi muito. É disso que eu estou falando. É desse mundo dentro do mundo que eu estou falando. É dessa loucura, dessa fusão do universo real com o universo de Nelson Rodrigues.
Cazuza tinha uma música maravilhosa sobre isso, a "Só As Mães São Felizes". Explica toda a minha angústia e depressão. Você não precisa me entender, você só precisa se entender. E pra isso acontecer, bem, pra isso acontecer ainda tem muito chão. Mas relaxa. Afinal, só as mães são felizes mesmo...

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