terça-feira, 31 de maio de 2011

"quem irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração..."

Desculpa.
Desculpa de verdade. Desculpa se eu te magoei. Desculpa se eu não consegui superar suas expectativas. Desculpa se eu acabei sendo eu mesmo. Desculpa. Desculpa por ter sido grosso. Desculpa por ter te dado motivos, mesmo achando que eles não fossem dignos para as nossas discussões. Desculpa se eu fiz você se "desapaixonar" por mim. Desculpa. É só isso que eu posso te pedir agora. É a única coisa que eu posso pedir agora. Eu não posso te obrigar a ser alguém que você não é. Eu não posso esperar nada de você, não, eu não posso. Eu me apaixonei assim, por você sendo você mesma. Eu te amo. Assim como amo meus fazeres, como amo meus deveres de casa, como amo Coldplay. Te amo de verdade, te amo para te pedir desculpas. Te amo para tentar melhorar por você.
Mesmo tendo meu português errado, meu cérebro fechado, minha ignorância que eu não ignoro. Mesmo sendo burro, eu tenho certeza que posso melhorar. Sempre podemos. Eu posso, você pode. Todos nós podemos. Sempre.
Não sou um Don Juan, um Chico Buarque, um Fábio Jr. pra falar de amor. Mas posso falar de nós, afinal, não existe mais amor do que você para mim.
Eu sei, eu sei. Sou apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes, vindo de Minas Gerais. Mas sou só seu. Só seu. Mais de ninguém. Desculpa de novo.
Espero que um dia você me entenda e me compreenda, mais do que você já faz. Muito mais. Assim, aposto que seremos mais felizes do que somos. Sim, sim. Se eu melhorar vai ajudar um pouco. Muito. Vai ajudar muito.
Só você, só você.
Desculpa mais uma vez.
E quando eu digo que te amo, é de verdade.
Assim como quando eu te peço desculpas.





sexta-feira, 27 de maio de 2011

toca Raul!

É, eu preciso dizer que te amo, é, te ganhar outra vez...
Eu preciso tanto. Tanto. E o tempo passa arrastado, e eu NÃO fico do seu lado. Sim, uma pena. Uma pena gigante, mas é verdade. Nem sempre nós temos tempo para fazer aquilo que amamos, mas, conforme as novas leis do universo, nós somos obrigados à amar aquilo que temos tempo e que temos que fazer. Não vejo isso como uma coisa ruim, afinal de contas, não é. Só é chato. Eu vejo que hoje em dia, infelizmente, as pessoas andam com muita pressa. Realmente levaram ao pé da letra a palavra "fast", usada pelos americanos (americanos são "fasts" demais). Fast food, fast sex, fast funny, fast be happy, fast and facts. Sim, esses são os fatos de sermos tão "fasts". Não temos tempo para comer direito, não temos tempo para amar direito, não temos tempo para rir direito, não temos tempo para sermos felizes, não temos tempo nem para dormir. Mas, no final de tudo, no finalzinho, nós somos felizes. Ou pelo menos achamos que somos.
Sabe quando te dá uma vontade de sair escrevendo, mas, na verdade você não imagina nem como começar? Bem, isso acontece comigo todas as manhãs. Meu pai diz que para exercitar a escrita basta ler jornal. Mas com tanta notícia ruim, desiludida, de baixa esperança, notícias falsas, notas sem escrúpulos, agrh, me dá nojo e logo logo eu paro de ler. Não consigo nem mais ler as tirinhas no final do Segundo Caderno. Passo longe do horóscopo. Tenho medo de acreditar naquilo que está escrito. E com isso, por esse medo do jornal, resolvo essa pendência com a música. Música de boa qualidade. Não querendo descriminar (nem julgar) as demais bandas de calças coloridas, não. Eu as respeito, e aceito do jeito que elas são, mas, meu caro leitor, eu, particularmente, prefiro um rock, uma letra com mais conteúdo, uma melodia mais bossa, uma coisa mais "vintage" e que caiba nos meus sentimentos. Algo como "Ouro de Tolo" de Raul Seixas. E se você, caro leitor, tiver a oportunidade de ouvir essa linda música, ouça, sem mais delongas.
Queria eu, ser mestre em "falar bem". Assim como o Collor, assim como o Chico Buarque, assim como o Romário...
Queria eu, ter essa lábia, essa exência de mel em que as mulheres ficam loucas, despirocadas. Queria eu ser alguém. Queria eu ser alguém para te pedir em casamento, para cuidar de você. Mas, como não sou ninguém, prefiro ser só seu. Só seu, mais de ninguém.
Ouça me bem amor, preste atenção, o mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões à pó. Desperdiçando o meu mel, devagarinho flor em flor. Dizer segredos de liqüidificador. Faz parte do meu show, do meu show...
Algumas crônicas não precisam ter sentido. Essa é uma delas. Mas aqui vai a dica da semana:
"-Ouça a música "Ouro de Tolo" do Raul Seixas e preste, preste muita atenção na letra. Próximo post terá 100% conteúdo do Raul. Vamos que vamos. E toca Raul!"